Zezim, o rei do bom humor

Muita gente tem me perguntado quando foi que a @bunequinhos surgiu e, sinceramente, não consigo achar uma data específica. Explico: a @bunequinhos é fruto de uma série de ações empáticas que construí ao longo da vida, buscando produzir objetos que afetassem positivamente as pessoas, interferissem em atitudes e estados emocionais. Falaremos mais à frente sobre isso. Hoje eu queria, ao menos, ajudar a saciar a curiosidade de tantas pessoas que tem me perguntado a respeito e apresentar o primeiro bunequinho. O pontapé inicial, aquele que validou a ideia e trouxe resultados e percepções surpreendentes desde a sua concepção.

E não podia ter começado de uma maneira mais divertida. O ano? 2010. O desafio? Presentear meu querido amigo Zeh Augusto.

O Zeh é um cara único. E seu aniversário sempre me motivada a pensar em formas criativas de demonstrar meu apreço por uma característica que, pessoalmente, muito me inspirava: seu bom humor!

Então, era chegada a hora de inovar mais uma vez e –  por que não? – desenvolver algo que carregasse essa carga de bom humor diário com o qual ele generosamente ofertava a gente, mesmo nos momentos mais complicados.

Projeto inicial do Zezim

Foi assim que foi nascendo o Zezim. Um bunequinho-caricatura. Exagerado, sorriso aberto, olhar divertidamente expressivo, um jeitão um tanto singular, porém dono de uma personalidade incomparável.

Zezim, o rei do bom humor e simpatia

O processo de construção foi tão divertido e desafiador como o próprio Zeh. Nos anos anteriores, eu já havia confeccionado caricaturas, camiseta, paper toys, mas um boneco? Eu sequer sabia costurar!

E foi assim, em meio a muitos rabiscos, muitas testes de materiais e técnicas de colagem, muitas aulas de costura feitas via Youtube e telefone com minha mãe, que foi surgindo o primeiro bunequinho. E, com ele, os conceitos que passaram a nortear a construção não apenas física, mas principalmente do ideário e história que permeia cada criação dessa marca. Como suscitar o que há de melhor em cada retratado? Como espelhar e inspirar cada pessoa que viesse a ser afetada por um bunequinho? Como fazer com que esse bunequinho fosse inspiração e transbordasse todo o potencial retratado em seus detalhes?

João Victor, meu filho, à época com um ano, foi quem testou o bunequinhos pela primeira vez. E até hoje me lembro de suas reações, seu sorriso e do afago que deu ao Zezim o toque final de um  carinho que precisava ser distribuído de forma contagiante.

Ao entregar o bunequinho, todo o receio de parecer piegas, inocente, infantil se transformou em orgulho ao perceber as reações e emoções que o artefato suscitou. No Zeh e em todos que estavam à volta, surpreendidos com o simbolismo, a singeleza, a delicadeza do gesto e do objeto em si. A combinação de “inocente” + “infantil” resultou em potência emocional. Naquele momento, em meio a pedidos e encomendas de novos bunequinhos, surgia uma confiança e o desejo de conseguir sempre repetir o tipo de emoção que senti e proporcionei através de algo aparentemente tão simples, porém mega complexo.

Muitos anos depois, em um post chamado ´Novos rumos Tribais´, fui surpreendido por uma mensagem que muito me emocionou. Reproduzo-a, em parte, abaixo:

“Eu acho que fui uma das “vítimas” prediletas nesses últimos anos. E saí lucrando com isso. Fui o primeiro modelo para o toy art de papel – que depois ganhou a cara de alguns amigos e clientes e, mais recentemente, virei um toy art de feltro, que hoje é parte de uma pequena coleção. Fica no berço da minha filhinha, cuidando dela :)”

Além da generosidade da mensagem, o fato do bunequinho acompanhar sua filhinha confirmava o caminho a seguir, as histórias a serem traçadas e contadas, os vínculos e a expressão de todo potencial de qualquer ser humano, único e com vivências e potências a serem desenvolvidas e generosamente ofertadas a outros. A mensagem do Zeh trazia a emoção que eu desejava para todos os meus bunequinhos. Era eu sendo alvo de mim mesmo! Risos

João Victor fazendo os primeiros testes e fornecendo uma carga extra de carinho ao Zezim

Além de todos esses aprendizados, o Zezim me ensinou muito sobre a leveza, o otimismo e o bom humor. Lição que aprendi em casa, principalmente no exemplo dado por meu pai, conhecido por suas piadas, seu assobio leve e afinado, e por sempre fazer rir todos os que estavam a sua volta. Quantas vezes me encontrava em situações dificeis e, do alto de sua simplicidade, meu pai apenas dizia: “Meu filho, sorria e seja grato.”

Saber sorrir, ser grato e ter senso de humor é fundamental para aumentar a alegria de viver. O nosso viver e o de nossos filhos.

A risada tem um benéfico efeito de levar a uma saudável euforia, e por isso é tão socialmente contagiosa.

Quando uma pessoa começa a rir, as outras em sua volta também tendem a abrir um sorriso ou rirem. Através do riso, as conexões sociais no grupo melhoram, porque gera uma sensação de segurança e proximidade.

Também a risada e o sorriso fazem parte do bom humor.

Quanto mais bem-humorados nossos filhos forem, melhor conseguirão levar as dificuldades da vida e de transformar as obrigações diárias e convivências em momentos mais leves ou alegres, através de sorrisos refrescantes.

Junto com o bom humor estão associadas a diversão, o jogo e a brincadeira; todas são manifestações afetivas de amizade e amabilidade. Uma pessoa de bom humor sabe ver as proporções das coisas e não se leva tão a sério. Nossos filhos precisam aprender a se conhecer e aceitar as próprias limitações.

Uma inteligência emocional bem desenvolvida leva ao realismo e a uma escala de valores equilibrada. As crianças aprendem a relevar pequenas adversidades e a não fazerem “tempestade em copo d´água”.

O bom humor também ajuda os filhos a perseverar nos objetivos e a ter uma visão mais realista das pessoas e coisas, o que permite que descubram melhor as causas de eventuais problemas e, consequentemente, possíveis soluções.

Fazer piada ajuda as crianças a lidarem melhor com situações mais tensas. E os pais podem incentivar uma rotina com bom humor e leveza. Claro, nem sempre é fácil. Mas isso pode fazer com que ele e você se sintam melhores. De vez em quando, tente fazer barulhos estranhos, fingir que fala com algum personagem, brincar de safári dentro do quarto…

Dividir piadas com seus filhos também cria oportunidades para melhorar a conversa e a força da relação de vocês. Falando em conversa, o humor é uma ótima ponte para falar com as crianças sobre bom comportamento também. Se a criança começa a contar piadas mais fortes, é hora de mostrar que ela não está sendo engraçada, mas desrespeitosa.

Que o Zezim siga sendo um artefato que faça a família do Zeh dar boas risadas juntos, e faça com que todos a sua volta tenham sempre bons motivos para sorrir e fortalecer suas relações e memórias afetivas!

A Bunequinhos pode criar muito Zezins  para sua família,  ajudando a dar risadas juntos, criando histórias, fantoches, dedoches, ilustrações, bonecos e livros – tudo personalizado – que criem memórias e formas de amor entre você e quem você ama.

Quer saber como? Entre em contato!

 

 

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