Um abraço é um ato tão simples. Mas é angustiante quando é negada essa troca básica de boa vontade e bondade humanas.
O afastamento social, adotado como principal medida para reduzir o número de contaminados pelo coronavírus (COVID-19) fez com que indivíduos de todo o mundo aprendessem o valor de um abraço. O gesto simples, mas poderoso, disponível e energizante, era muitas vezes esquecido por conta da correria do dia a dia. Isso sem contar no aumento de pessoas que passaram a fazer uso excessivo da tecnologia e substituíram o contato físico pelas mensagens digitais.
Situações de crise, como a que estamos vivendo, têm como ponto positivo o fato de oferecerem a oportunidade de reflexão a respeito de atitudes, pensamentos e prioridades. Sendo assim, ninguém deve ser culpar pelos abraços que não deu e sim se preparar para repetir esse gesto mais vezes quando a situação se mostrar favorável.
Quem me conhece sabe a importância que dou a esse gesto. Simples, é uma forma de mensurar a real conexão que possuo com quem divide um abraço comigo. É uma possibilidade de demonstrar afeto de maneira sensorial, presente, envolvente. Não se consegue se abraçar sozinho. É plural. É junto. É um meio de mostrar que a felicidade e amor são algo a serem sentidos e, não, obrigados.
Um gesto que está presente tanto em situações de grande alegria quanto de tristeza, o abraço é altamente reconfortante. Poder abraçar um ente querido para comemorar uma conquista ou fazer o mesmo para consolar alguém que esteja em sofrimento, é uma maneira de expressar sentimentos de modo intenso, de uma forma que nem sempre as palavras conseguem. Essas informações, por si só, já mostram o poder do abraço, contudo, os benefícios dele vão além e podem impactar positivamente até a saúde! Os abraços, além de demonstrarem carinho e afeto, trazem benefícios diários que muitas não imaginam. … Pesquisas demonstram que abraçar e rir também são extremamente efetivos para ajudar na cura de doenças como: pressão arterial, solidão, depressão e ansiedade e ainda ajudam a melhorar nossa memória.
Em um mundo onde estamos conectados porém afastados por uma polarização que dificulta o diálogo, onde estamos ´always ON´mas não necessariamente próximos, onde a tecnologia muitas vezes é utilizada para distanciar pessoas e dar intimidade a marcas e coisas, o abraço se mostra como um gesto de recuperação de nossa humanidade, de aceitação de diferenças, de reparo, de resgate de nossa sensibilidade e necessidade de colaboração, empatia, livre arbítrio e a proximidade de viver globalmente como uma tribo.
O sentimento contido em um abraço verdadeiro é capaz de desmontar desgostos, desarmar orgulhos, potencializar alegrias, confortar fragilidades. Porém, nascemos e somos instruídos desde cedo a competição, ao individualismo rígido e a demonstrar exteriores espinhosos, incentivados a buscar a felicidade sempre fora de nós. Mas imagine como seria se entendêssemos nosso potencial colaborativo desde sempre, entendendo que a felicidade está sempre em cada um de nós. Às vezes, precisamos apenas do impulso de uma pessoa especial para encontra-la. Depois, basta seguir adiante.
Tente se lembrar de um, dois ou três momentos felizes da sua vida. Em quantos dele você estava sozinho? Ou, em quantos deles essa felicidade efetivamente se completou quando você a compartilhou com alguém? Tente lembrar, agora, de dois ou três abraços que te fazem falta? Fácil de descobrir, não é?
Que tal exercitarmos a suavidade interior? Ou encorajar valores mais construtivos e colaborativos que aproveitem as possibilidades e tecnologias que possuímos atualmente? Imagine celebrar o retorno espiritual ao encontro de uma tribo mundial verdadeiramente e potencialmente conectada, o abraço expansivo encontrado em um parentesco de almas. Temos o livre-arbítrio, sejam quais forem as nossas circunstâncias, sempre temos escolhas – e muitas vezes a nossa incapacidade de ver isso seja talvez a nossa limitação autoimposta mais grave.
Hoje, deixar de abraçar tem se mostrado um verdadeira gesto de empatia, cuidado com o próximo e amor. Então, enquanto o abraço nos é vedado, aproveitemos esse período de ´seca´ para refletir sobre como afetar positivamente quem está a nossa volta. E a valorizar o quanto somos ´humanos´, acima de tudo (e o quanto precisamos nos humanizar, novamente). Sigamos buscando meios de preencher espaços, manter contato, dividir atenção, ajudar o próximo, ser contagiados pela alegria compartilhada, ou ser apoio em momentos de fragilidade.
Só descobrimos a importância de um abraço, quando precisamos de um.
A Bunequinhos pode te ajudar, criando histórias, fantoches, dedoches, ilustrações, bonecos e livros – tudo personalizado – que criem memórias e formas de abraço entre você e quem você ama.
Quer saber como? Entre em contato!
https://www.personare.com.br/guru-do-abraco-encontrei-a-mulher-que-abracou-mais-de-34-milhoes-pessoas-m53167.
Fala meu guru. Vamos marcar um abraço… Aquele Abraço…
Gui querido!
Adorei a reportagem, mas o melhor mesmo foi receber esse carinho! Saudade desse seu abraço franco e inspirador! Precisamos desse abraço, sim! Abraço forte, amigo.